quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Analisando o Irfanview

Na maioria das vezes, a gente sempre oferece alguma resistência ao novo. Mas, como já vem sendo dito durante todo o Curso Jornalismo 2.0, conhecer novas tecnologias é a maneira mais correta de se adaptar ao ritmo mutante da Rede Mundial de Computadores. E não só a ela, mas, de maneira geral, a todos os avanços proporcionados pelo desenvolvimento contínuo da tecnologia.

Por isso, ao invés de me prender ao Photoshop, já velho conhecido, resolvi testar e conhecer o Irfanview, programa que trabalha naquela linha dos softwares de visualização de imagens, com o acréscimo de ferramentas de edição. Basicamente, a camparação de um programa de ponta de linha como o Photoshop, com outro programa rudimentar como o Irfanview, levaria o segundo à condição de inferior. Mas, o que podemos perceber é que o Irfanview atende a uma gama interessantes de usuários, na verdade, à maioria deles.

O que me chamou realmente a atenção neste programa é que, diferente do Photoshop, é mais voltado para pessoas comuns. Suas ferramentas, apesar de limitadas, são de fácil utilização. A ferramenta de corte, por exemplo, usada na fotografia do diretor de cinema Carlos Manga, apresenta três opções – cortar área selecionada, cortar a área não selecionada e cortar e ampliar visualização -, simples e direto. Já na foto sobre o Cine Centímetro – um edifício construído por um amante do cinema de Conservatória, cópia do Cine Metro -, a ferramenta de redimensionamento traz também a simplicidade, apesar dos recursos diminutos.

Aliás, entre suas ferramentas conseguimos achar quase todos os recursos encontrados no Photoshop, só que sem as opções variadas. Nas duas fotos, por exemplo, usei a ferramenta de nitidez e de correção de cores, para colocar mais brilho e contraste. Mas há muito mais: com o recurso de um scanner, é possível até transformar uma imagem de impressa para digital, através do Irfanview.

O Irfanview e outros programas desse tipo facilitam, cada vez mais, a vida dos usuários. Uma pessoa comum pode, agora, postar em seu fotoblog, uma imagem bem tratada, com melhor qualidade, retirando informações visuais desnecessárias, sem para isso, ter que passar por nenhum curso sobre digitalização de imagens. Basta ter bom senso!

4 comentários:

Curso Jornalismo Online segunda edição disse...

Oi Paulo,
Teu post está ótimo e o uso das fotografias tornou a leitura ainda mais agradavel. Você poderia ter feito uma comparação entre o antes e o depois, especialmente no caso da foto da fachada do cinema, para mostrar a diferença. Mas é um detalhe.
Aproveito para comentar o teu audio e fazer uma observação. Você, a torcida do Flamengo, usou o método da leitura para fazer a gravação. Ficou sem erros e dentro dos parametros radiofonicos ou televisivos. O que eu gostaria de propor é um desafio: tente contar a mesma historia, sem ler. No máximo faça algumas anotações de pontos chaves do texto. É claro que você ficará inseguro, cometerá erros, mas em vez de corrigi-los, peça desculpas e vá adiante. Na primeira gravação você vai achá-la horrivel ao escutá-la. Repita a mesma operação no mesmo sistema. Ouça novamente. Vai achar bem melhor. Isto porque você vai se descondicionar do texto que é uma especie de tabua de salvação nossa contra a insegurança. Ele funciona bem nisto, mas tira a riqueza da comunicação verbal. Lendo, tua narrativa fica linear, monocordia e em ultima analise chata. Não é assim que você conta uma historia para amigos numa mesa de bar. Por isto é que a narrativa em audio na web tem que ser diferente da feita para radio. Mas isto só se consegue praticando.
Um abraço
Castilho

Curso Jornalismo Online segunda edição disse...

Desculpe, a menção à torcida do Flamengo saiu truncada. O que quiz dizer é o seguinte: Você e um monte de gente (a torcida do Flamengo era uma imagem comparativa) lêem quando gravam uma narrativa. Dai segue o comentario original.
Castilho

Marcel disse...

oi Paulo, tudo bem? Achei legal o seu desprendimento hehehehe. Deixou o photoshop de lado e pôs-se a testar o irfanview. Acho que uma das características desse novo jornalista internético 2.0 é justamente esse jogo de cintura para testar, avaliar e "evoluir" à medida que novas ferramentas vão surgindo. Apesar do discurso, eu fiquei com o velho Photoshop mesmo. Já usei o Irfanview no trabalho - e sinceramente, não curti muito não. Mas é isso. Passei para dar um alô e espero você lá no meu blog. anote aí no post-it: http://marcelnasentrelinhas.blogspot.com abraço!

Cláudia de Menezes disse...

Paulo
Realmenteo seu blog está redondo, com boa apresentação, links e informação "nobre".
Abs
Cláudia